Quando você Me ouvir cantar Venha não creia Eu não corro perigo Digo, não digo, não ligo Deixo no ar Eu sigo apenas Porque eu gosto de cantar... Tudo vai mal, tudo Tudo é igual Quando eu canto E sou mudo Mas eu não minto Não minto Estou longe e perto Sinto alegrias Tristezas e brinco... Meu amor! Tudo em volta está deserto Tudo certo Tudo certo como Dois e dois são cinco... Quando você Me ouvir chorar Tente não cante Não conte comigo Falo, não calo, não falo Deixo sangrar Algumas lágrimas bastam Prá consolar... Tudo vai mal Tudo, tudo, tudo, tudo Tudo mudou Não me iludo e contudo A mesma porta sem trinco Mesmo teto, mesmo teto E a mesma lua a furar Nosso zinco... Meu amor! Tudo em volta está deserto Tudo certo Tudo certo como Dois e dois são cinco Meu amor! Meu amor! Meu amor! Tudo em volta está deserto Tudo certo Tudo certo como Dois e dois são cinco... (RC)
"A cada dia que vivo Mais me convenço De que o desperdício da vida Está no amor que não damos Nas forças que não usamos Na prudência egoísta que nada arrisca E que esquivando-se do sofrimento Perdemos também a felicidade."
Pedra bruta porém rara.
''Escrevo contra a solidão.E quando eu derramar aqui toda intimidade, com a lista exposta a minha frente nessa associação livre, talvez a vida se revele dando algum sentido á caminhada.''( Maitê Proença)